segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Era disso que eu estava sentindo falta. Alguns dias atrás queria andar de bicicleta no Aterro, ir à praia, comprar um partins, viajar sei lá pra onde, no intuito de obter algum tipo de prazer. Queria amigos sim, e os queria junto nessas aventuras, mas quando estou contigo parece que quero apenas as coisas simples. Tudo o que precisamos é de um ar condicionado e um lugar para sentar e jogar conversa fora. Os bons amigos são assim, sempre têm assunto e criatividade de nos fazer rir. Notei que não estamos velhos, estamos maduros. Você com essa sua impulsividade contida ou voltada pra alguém que te faz sorrir e esquecer aqueles dias cinzentos da sua cabeça. Eu agora sem pudor, falando o que penso e mais livre como nunca fui antes. Por um momento nos imaginei casados, com filhos ou não, ricos ou não( até porque isso não nos importa mais) , na minha casa ou na sua. Um pouco de cerveja pra mim e uma bebida mais forte pra você e noite inteiras falando da vida, do amor, enfim, falando de nós. Acho que somos paixão, você e eu. Cada um à sua maneira, eu como o meu jeito de velho e você com essa jovialidade que te cerca. Eu te leio sem os seus textos e te digo que conheço um pouco de você. Talvez a parte que você conhece de si mesmas, porque a outra é mistério. Algo que aprendi contigo e levo para mim agora na vida, de que ontem fomos outros, que nascemos e morremos em vida com a vivência de experiências passadas. Acho que esse é o sentido de ser. E assim seguimos em frente e nos tornamos maduros.


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